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Autoconhecimento como ferramenta decolonial


Muitas pessoas passarão por essa vida sem ao menos terem tido a oportunidade de se questionarem quanto a algumas perguntas como, quem sou eu? De onde eu vim? Pra onde eu vou? Simplesmente pelo fato complexo de morarmos no Brasil e ele ser um país marcado pelas desigualdades sociais, ou seja, não é dado a todes a mesma oportunidade de se olhar com mais profundidade, quando a preocupação diária para uma parcela da população é: o que vai ter para comer no dia seguinte.



Portanto até mesmo autoconhecimento é político e intersecciona com questões sociais e raciais. Contudo você teve a chance de parar 3 minutos do seu dia para ler esse texto e se permitir uma breve reflexão com você mesme sobre o tema central do mês de novembro: autoconhecimento.


Nós da Wilifa não acreditamos que é possível haver uma evolução ou até mesmo mudança, se ela não estiver andando de mãos dadas com o autoconhecimento.


Ao longo do mês de novembro vamos trazer para além do famoso clichê, você já se cuidou hoje, uma proposta de reflexão mais profunda, ou seja, o autoconhecimento decolonial como ferramenta da emancipação da comunidade indígena e negra.


Porque aqui acreditamos que não é possível se conhecer utilizando as mesmas ferramentas apresentadas pela branquitude. Então Wilifa você quer dizer que não acredita na terapia como ferramenta ao acesso mental? Pelo contrário, acreditamos e muito, contudo, não adianta sentar a bunda na cadeira quando seu psicólogue, seja branque ou prete, não possuir um olhar decolonial para as narrativas de pessoas indígenas e negras.


Porque será justamente aí que o racismos continuará a atuar e de forma pior, porque falando especificamente sobre terapia, estamos falando sobre molde de pensamento e percepção de si. Ou seja, seu psicólogue ou qualquer outra linha de autoconhecimento que não realize esse recorte, pode realmente ferrar a sua cabeça. Por isso com o nosso conteúdo ao longo do mês de novembro, você terá capacidade de entender o que é autoconhecimento, como construir ferramentas e se aproximar de simbologias das culturas indígenas e negras que tragam verdadeira saúde mental.



Muitas mulheres negras já se viram vítimas do famoso sagrado feminino. Até porque o sagrado feminino só é sagrado para mulheres brancas que se quer trazer contextos mais profundos para o centro da roda e que muitas fazem uma boa grana a custas de nada que seja efetivamente sagrado e que traga uma mudança efetiva em nossas vidas.


Fica a reflexão do porque muitas vezes as pessoas fazem tudo, constelação familiar ( que inclusive foi criado por um homem nazista e alemão), sagrado feminino, roda de conversa sem embasamento, coach e tantas outras terapias alternativas até se dar conta que sem ir para terapia, de fato não vai dar certo. Qual o medo por trás de toda semana tirar 1h00 para olhar profundamente para sua vida e deixar fluir tanto as alegrias mais intensas, como as dores mais necessárias de serem faladas, quando há condição financeira para isso?


Pois óleo essencial orgânico nenhum poderá resolver traumas de infância, você sabe disso.


Portanto a nossa reflexão é o que: Alie as terapias alternativas com terapia, uma definitivamente complementa a outra.


Haaa e no final do mês de novembro vamos falar como você poderá usar o autoconhecimento ao seu favor no seu processo de identidade racial! Vem que vai ser muito bacana. E se você perceber que seu psicólogue é gratiluz e desconsidera uma série de variáveis como raça e recorte social, fica o nosso aviso : Corre Bino, que é cilada!







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